A Assembleia Legislativa de Pernambuco foi palco nesta segunda-feira da primeira audiência pública presencial para tratar sobre a instalação da Escola de Sargentos no Estado. Convocada pela Frente Parlamentar que trata da temática na Casa Joaquim Nabuco, a reunião foi marcada por uma vasta apresentação do projeto por parte do Exército.
Coordenador da Frente Parlamentar para acompanhamento da instalação da Escola de Sargento em Pernambuco, o deputado Renato Antunes destacou a importância da audiência como fundamental no processo para este novo equipamento no Estado.
” A gente traz a população para participar de um debate tão sério que visa estabelecermos caminhos para a implantação de uma Escola, que promete ser uma referência não apenas em Pernambuco, mas em todo o Brasil. O sentimento é que Pernambuco está caminhando para que este projeto vire realidade e traga melhorias para uma das áreas com o menor IDH no nosso Estado”, comentou o parlamentar.
Com um investimento total de R$ 1,8 bilhão, a instalação da nova escola de sargentos engloba a construção de uma vila olímpica, vila militar e estande de tiro em uma área de 75 km², abrangendo os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e Paudalho, na Mata Norte.
O novo equipamento promete trazer fortes impactos econômicos e sociais. Apenas na construção do campus escolar, está prevista a geração de 11 mil empregos diretos e 17 mil empregos indiretos. Após a implantação, estima-se um aumento populacional flutuante de 6 mil pessoas na região, bem como um incremento de pelo menos 200 milhões de reais por ano na economia local.
Com o objetivo de fortalecer o debate e a participação popular nas tratativas para instalação da Escola de Sargentos, o deputado Renato Antunes confirmou que no próximo dia 27 de novembro uma nova audiência será realizada. Desta vez, trazendo sugestões de movimentos e representantes da sociedade civil.
” O nosso compromisso é trabalhar para que Pernambuco receba essa escola que será referência em todo país. Não nos cansaremos de trabalhar para que o que hoje está no papel se torne realidade e traga avanços para toda uma região. Mas entendemos que é fundamental mais tempo e ouvirmos quem hoje representa a sociedade cívil e tem ideias que podem fortalecer ainda mais este grande projeto”